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Transplante de mudas nativas é experiência inédita no Pantanal

Fonte: Mupan

16 de jun. de 2021

Um trabalho inovador para a recuperação da vegetação nativa de áreas afetadas pelo fogo no Pantanal foi iniciado na unidade do Sesc Baía das Pedras, no município de Poconé (MT).

Nos dias 09 e 10 de junho, uma equipe formada por pesquisadoras do (CPP/INAU e UFMT), junto com a equipe de apoio do Parque Sesc Baía das Pedras, realizaram testes pilotos de transferência de mudas nativas (plântulas, juvenis e brotos), para o projeto ‘Recuperação de Florestas Ribeirinhas Pantaneiras: beneficiando água, solo, peixes e populações do entorno da RPPN Sesc Pantanal’.


Por meio da atividade, foi possível identificar as melhores formas e os locais para a extração de mudas presentes em áreas de mata nativas em bom estado de conservação. Posteriormente, estas mudas serão transportadas para serem cultivadas em viveiros e depois serem plantadas em áreas afetadas pelos últimos incêndios na região, as quais terão sua vegetação restaurada.


Para garantir o menor impacto possível nas áreas doadoras, os locais selecionados para as coletas de mudas possuem alta quantidade de aglomerados de mudas. Durante todo este processo, as mudas transplantadas terão os melhores tratamentos possíveis, além de serem montados experimentos para verificar a sobrevivência deste material biológico.


Além do trabalho de campo, a ação permitiu obter informações sobre a mão-de-obra necessária para a realização do trabalho e a quantidade de mudas que podem obtidas desta forma.


A iniciativa acontece por meio de um arranjo institucional entre Mulheres em Ação no Pantanal (Mupan), Wetlands International Brasil, Centro de Pesquisa do Pantanal (CPP), Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Áreas Úmidas (INAU) e Sesc Pantanal; e conta com o financiamento do Fundo Global para o Meio  Ambiente (GEF) por meio do Projeto Estratégias de Conservação, Recuperação e Manejo para a Biodiversidade da Caatinga, Pampa e Pantanal (GEF Terrestre), que é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e tem o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) como agência implementadora e o FUNBIO como agência executora”.

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